Empreender é o sonho de muita gente. Entretanto, para torná-lo concreto, é preciso preparar o terreno com bastante planejamento e responsabilidade financeira.
Isso porque, no Brasil, menos de 40% das empresas sobrevivem aos cinco primeiros anos de funcionamento e a principal causa é o descuido com a saúde financeira do empreendimento. Você, empreendedor, está familiarizado com este conceito?
Se a resposta é não, acompanhe este post. Vamos te explicar o que é saúde financeira e como fazer uma boa análise.
A saúde financeira da empresa é a situação geral de rentabilidade do negócio. Analise o seguinte: depois de mensurados todos os indicadores de lucro e do poder de liquidez de dívidas que o empreendimento possui, em que condição financeira os caixas do negócio ficam?
As despesas apertam o orçamento? Sobra grana com folga ou as contas ficam no vermelho?
Dessa forma, se depois de arcar com as obrigações financeiras mensais o saldo é positivo para se fazer aplicações, investir em projetos, realizar melhorias ou ainda guardar algumas cifras na poupança, seu negócio gera lucros, e logo, está economicamente saudável.
Por outro lado, se você coloca tudo isso na balança e as contas pesam mais do que as arrecadações, isso significa que tem mais dinheiro saindo do que chegando e seu empreendimento precisa urgentemente de um check-up para recolocar os negócios nos trilhos.
Agora que você já entendeu brevemente do que se trata o conceito, confira como uma assessoria contábil pode auxiliar na gestão da saúde financeira da empresa.
Continue a leitura para entender como gerir a saúde financeira da empresa pode conferir mais previsibilidade e equilíbrio nas tomadas de decisões importantes para o futuro do negócio.
Leia também: O que é necessário para abrir um comércio? Passos importantes
Se você quer assegurar a saúde financeira da empresa, não dá para negociar a esmo e fazer cálculos de cabeça, esperando os boletos chegarem para confirmar se “a conta bate”.
Você precisa de um diagnóstico claro e baseado em dados sobre situação econômica do empreendimento, para isso, você precisa trabalhar com indicadores.
Claro que isso é tarefa para um contador experiente na gestão dessas variáveis, mas você pode ter um panorama de como a coisa funciona. Confira!
Essa é a base de tudo. O fluxo de caixa é o registro do capital de giro da empresa. Ou seja, todo o recurso que entra e sai do empreendimento. E o fluxo de caixa que garante precisão na hora de avaliar o orçamento e rentabilidade do negócio.
O faturamento bruto indica a diferença entre a receita obtida pelos negócios e os gastos com produção. Ele não apresenta os custos totais para funcionamento da companhia nem a carga tributária.
“Qual a diferença entre faturamento e lucro? Porque não calcular só um”, você pode se perguntar.
Isso acontece porque é importante cruzar estas informações na hora de verificar a saúde financeira da empresa. O lucro líquido indica quanto sobra do faturamento após a quitação das despesas totais do empreendimento.
Imagine: se a empresa faturou R$ 10 mil em serviços prestados, mas gastou 30% para cobrir todos os custos e impostos, o lucro líquido foi de R$7 mil.
Percebe? É justamente aqui que você vai verificar se está gastando mais do que arrecada.
Investir é preciso para fazer o negócio crescer, mas ter cautela para não contrair dívidas excessivas é igualmente importante.
A figura de um contador é importantíssima aqui. Este profissional irá desenvolver um planejamento financeiro para que o empreendimento não gaste com projetos insípidos ou aplicações que não devolverão lucro.
Para tanto, é importante verificar se o total de passivos não ultrapassam ou mesmo equivalem ao total de ativos da empresa.
Este ponto pode enganar muitos empreendedores: nunca se esqueça que ativos e passivos equivalentes representam lucro zero, não importa quanto capital esteja chegando!
Logo, atenção a este indicador. Quanto mais alto o percentual do capital de terceiros (passivos), mais riscos existem para a saúde financeira da empresa, uma vez que seus ganhos estarão um tanto comprometidos será questão de tempo para entrar no vermelho.
Leia mais: O que significam os ativos e passivos no plano de contas da sua empresa
Custos fixos são despesas que não dependem das operações de mercado. Num estabelecimento, os custos do imóvel são um exemplo. Noutra via, os custos variáveis estão relacionados à produção ou transações comerciais.
Por fim, vem o indicador final – que não deixa de ser, em última análise, o termômetro que avisa se todos os outros estão indo bem.
A liquidez é a capacidade de uma empresa sanar suas dívidas sem ter que recorrer a empréstimos, cortes de gastos e redução na produtividade. Logo, demonstra que a saúde financeira vai bem e que as despesas podem ser supridas com parte do lucro.
Nestas condições, um empreendimento tem a oxigenação necessária para crescer e expandir os negócios.
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